músico | compositor | educador
Brasília, DF
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Rafael é músico, educador, compositor, pesquisador e arranjador. Possui Mestrado e Licenciatura em Música pela Universidade de Brasília, concentrando-se no campo de processos e produtos na criação musical. Estudou piano popular na Escola de Música de Brasília (CEP-EMB) e piano erudito no Conservatório de Música e Artes de Brasília (CMAB). Autor do e-book “Sete peças didáticas para piano” (2020), atualmente é professor na Secretaria de Educação do Distrito Federal.
Tem especial interesse pela integração da improvisação às diversas formas de composição musical. Junto a Kino Lopes (guitarra/violão), Camila Rocha (voz/percussão) e Malu Engel (voz/percussão), é idealizador do grupo de música experimental Lapso, com quem gravou um álbum em formato trio e dois em orquestra. Em Lapso, a incidência de elementos eletroacústicos permite a criação de atmosferas sincréticas através da improvisação livre orientada a uma concepção composicional.
Participou da gravação de dois álbuns junto ao trio REC!, composto também por Edgard Felipe (contrabaixo/flugelhorn) e Caio Fonseca (bateria/eletrônicos). A proposta improvisativa em REC emerge aliada aos idiomatismos característicos do jazz contemporâneo, do rock progressivo e da música concreta. A partir de motivos geradores, a interação em tempo real permite o desenvolvimento de composições espontâneas e não planejadas.
Atua também no grupo Amnesiac Kid, que propõe releituras instrumentais de músicas da banda britânica Radiohead a partir de arranjos originais, integrando instrumentos acústicos e digitais. O grupo possui influências do jazz contemporâneo, como Kurt Rosenwinkel, Avishai Cohen, Pedro Martins, Brian Blade, Brad Mehldau, Aaron Parks e Mark Guiliana. Participou da coletânea nacional Br Rainbows que homenageou o aniversário do álbum In Rainbows (Radiohead) com a faixa Faust Arp.
Como músico profissional, tem se apresentado em contextos diversos desde 2011. Junto ao grupo Apráticos, apresentou-se ao lado de artistas como Silva, Tico Santa Cruz, Francisco El Hombre, Nãnan, Letícia Fialho e Ana Vilela. Apresentou-se no Clube do Choro com a big band Orquestra Popular Candanga e na Casa Thomas Jefferson (Asa Sul) com Paulo Lessa. No CCBB (DF) integrou a mostra Buster Keaton de cinema mudo com trilha sonora ao piano em tempo real, apresentou-se ao lado de Bruno Cunha em concerto de peças originais eletroacústicas e fez a trilha original para o curta “O Apartamento”, de Ananji Peixoto.
Aulas on-line de piano, harmonia, improvisação, análise musical, composição e arranjo pelas plataformas Google Meet, Zoom ou Skype.
Aulas ministradas nos idiomas:
Português
Inglês
Para contratações, gravações, aulas ou encomendas, entre em contato por e-mail ou mensagem pelos dados abaixo.
rbacellar@live.comMestre em música pela Universidade de Brasília
Músico, compositor, escritor e educador
Confira este trabalho nas plataformas digitais:
Improvisação livre em formato orquestra para o álbum “SESC Garagem”.
Ficha Técnica:
Malu Engel – voz e percussão
Rafael Bacellar – teclas e eletrônicos
Kino Lopes – guitarra, violão e percussão
Pedro Miranda – baixo elétrico
Gaspar Barrios – contrabaixo acústico
Caio Fonseca – bateria e eletrônicos
Ana Cesário – flauta transversal
Marilia Nobrega – violoncelo
Andrey Grego – violino e viola
Raissa Miranda – voz
Lucas Rosado – clarinete, laptop e eletrônicos
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Peça de improvisação livre executada pela Lapso Orquestra. A gravação encontra-se no álbum “Além do Líquido”, lançado em novembro de 2019. O álbum completo está disponibilizado na plataforma Bandcamp.
Ficha Técnica:
Malu Engel – voz e percussão
Cá Rocha – voz e percussão
Kino Lopes – guitarra
Rafael Bacellar – teclas
Daniel Pitta – saxofone
Gaspar Barrios – contrabaixo e clarinete
Pedro Menezes - mix/master
Arte da capa por Malu Engel
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Em Wiederholung, motivos rítmicos e harmônicos insistentes estabelecem uma zona de conforto ambientada em um tecido desconfortável. Tudo é lembrança e metáfora. Estar inconsciente dos próprios processos é estar refém da repetição (wiederholung) destes. Repetimos comportamentos fantasiados de novas roupas que, apesar de ares de novidade, nos levam apenas aos lugares habituais. Por consequência, experimentamos hoje a reincidência de estados de espírito com a sensação de dèjá vu. Desvelar e trazer à consciência tais mecanismos é conjecturar novos possíveis.
O registro foi realizado para o álbum “Mais a soma de seus possíveis”, compilação em dois volumes de gravações solo de artistas da cena brasiliense de música experimental. O álbum foi lançado pelo selo Dobradiça Enferrujada Discos. Os registros completos estão disponíveis na plataforma Bandcamp.
Ficha Técnica:
Pedro Menezes – captação de áudio, mixagem e masterização
Xavier Braun – captação e edição de vídeo
Uirá Ryker – arte da capa
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Trilha sonora original para o curta “O Apartamento”, de Ananji Peixoto.
Ficha Técnica:
Gravado no Estúdio Confraria
Foto por Xavier Braun
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Em Point of No Return, proponho uma ponderação sobre os rumos do planeta tendo em vista as intensas mudanças climáticas pelas quais passamos hoje, o crescimento da desigualdade social e o preocupante desinteresse da população com relação a estes tópicos. Seria este um prognóstico reversível, ou atingimos de fato um ponto sem retorno?
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Assim como na música tradicional do Japão – hōgaku (邦楽) – ou na obra de Tōru Takemitsu, em Shunyata a estética sawari (さわり: ruído belo) emerge como lembrança de ensinamentos budistas. Comumente traduzido como vazio, vacuidade ou mesmo ausência de forma, shunyata é um termo sânscrito ao qual se refere vastamente no corpo das doutrinas budistas. Shin'ichi Hisamatsu afirma:
“O Vazio [shunyata] no zen-budismo não é o conceito de ser sem forma, mas sim a realidade do Eu que é sem forma. Este Eu Fundamental, ou sem forma, é o que chamamos de Zen. O Zen, portanto, não possui nada de “particular”. Ele é, em última instância, o não particular, totalmente indiferenciado; o que, novamente, em seu verdadeiro sentido, nunca se torna um objeto, nunca pode ser objetificado. Zen é a Autoconsciência do Vazio. A essa Autoconsciência – ou Eu Fundamental – o Zen chama de Buda”.
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"Eles eram muitos cavalos.
E morreram por esses montes,
esses campos, esses abismos,
tendo servido a tantos homens.
Eles eram muitos cavalos,
mas ninguém mais sabe os seus nomes
sua pelagem, sua origem...
E iam tão alto, e iam tão longe!
E por eles se suspirava,
consultando o imenso horizonte!
- Morreram seus flancos robustos,
que pareciam de ouro e bronze.
(...)
Mesmo na descida, o salto do cavalo é ascendente.
Cavalo preto que foge: cabelos que não se retêm".
(Guimarães Rosa)
Ficha Técnica:
Rafael Bacellar – piano e composição
Kino Lopes – guitarra
Pedro Menezes (Confraria Estúdio) – captação, mixagem e masterização de áudio
Anabi – arte da capa
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Hiatos é uma peça para piano e flauta transversal desenvolvida como parte de minha pesquisa de mestrado em Música/Processos Criativos na Universidade de Brasília. A peça estrutura-se a partir do uso da improvisação livre associada à estética da música experimental. O primeiro movimento (00:00 - 15:12) contém sete fragmentos notacionais alternados com momentos de improvisação. O segundo movimento (15:13 - 23:14) é uma improvisação tendo por base um poema budista jisei (辞世) escrito pelo monge japonês Daido Ichi'i (大道一以):
“A tune of non-being
Filling the void:
Spring sun
Snow whiteness
Bright clouds
Clear wind”.
“Uma música do não-ser
Preenchendo o vazio:
Sol de primavera
Brancura de neve
Nuvens brilhantes
Vento claro”.
A partir da tradução de elementos do zen-budismo à música de concerto, emergem elementos da música concreta, dispositivos seriais, técnicas estendidas e escalas modais. A convivência dialética de tantos elementos de distintas tradições culturais configura-se enquanto abordagem pós-moderna.
Ficha Técnica:
Rafael Bacellar – composição e piano
Ana Cesário – flauta transversal
Hoana Gonçalves – gravação e edição de vídeo
Pedro Menezes – captação de áudio, mixagem e masterização
Malu Engel – arte visual
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Arranjo de minha autoria em formação instrumental da música “Pyramid Song” (Radiohead) para o projeto “Amnesiac Kid”. O grupo busca trabalhar com arranjos originais de músicas do Radiohead tendo por base a estética de músicos do jazz contemporâneo como Kurt Rosenwinkel, Pedro Martins, Aaron Parks, Brad Mehldau, Brian Blade e Avishai Cohen. Apresentação no Academia Café (201 norte) em 2016.
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Arranjo de minha autoria em formação instrumental da música “The National Anthem” (Radiohead) para o projeto “Amnesiac Kid”. O grupo busca trabalhar com arranjos originais de músicas do Radiohead tendo por base a estética de músicos do jazz contemporâneo como Kurt Rosenwinkel, Pedro Martins, Aaron Parks, Brad Mehldau, Brian Blade e Avishai Cohen. Apresentação no Academia Café (201 norte) em 2016.
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Arranjo de Caio Fonseca da música “Faust Arp” (Radiohead) para o projeto “Amnesiac Kid”. A gravação foi lançada como parte da compilação “Br Rainbows” em comemoração ao aniversário do lançamento do álbum “In Rainbows” (Radiohead). Foram feitas homenagens a músicas do Radiohead por bandas brasileiras de vários estados..
Ficha Técnica:
Rafael Bacellar – piano
Rudá Lobão – guitarra
Vinicius Corbucci – contrabaixo acústico
Kino Lopes - guitarra
João Francisco Padilha - saxofone
Caio Fonseca – bateria
Confira este trabalho nas plataformas digitais:
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Faixas do álbum “Lado Alado”, de Paulo Lessa (2018), em que participei como tecladista e pianista.
Confira este trabalho nas plataformas digitais:
Composição original para bateria (Caio Fonseca) e teclados (Rafael Bacellar). A peça foi gravada inteiramente à distância no período pandêmico. Captação e edição de áudio e vídeo feita pelos músicos.
Confira este trabalho nas plataformas digitais:
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Hiatos: uma investigação sobre aspectos do Zen Budismo aplicados a improvisação na música contemporânea
Dissertação de Mestrado (2019)
Orientador: Mario Lima Brasil
Universidade de Brasília
A comprovisação Hiatos: perspectivas contemporâneas sobre a interação entre improvisação e composição
Artigo (2020) | Revista OPUS
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música
ISSN: 1517-7017
Sete peças didáticas para piano
Livro/e-book (2020)
Publicação independente
ISBN: 978-65-00-05380-7
Entre os anos de 2017 e 2020 escrevi uma série de pequenas peças para piano, com a ideia de abordar em cada uma delas diferentes aspectos estéticos e técnicos próprios da linguagem pianística. Ao final de 2019, decidi que iria publicá-las. O resultado é este e-book.
Busco com esse material pensar a linguagem do piano para além da distinção entre o que se costuma chamar de popular e música de concerto, abordando desde a improvisação até a música de escrita estrita. Cada peça conta com uma breve explicação sobre os elementos empregados, tanto por uma perspectiva do instrumento quanto composicional.
O livro é gratuito para uso pessoal ou educacional, desde que citada a autoria.
Livro/e-book (2020) | Publicação independente | ISBN: 978-65-00-05380-7
Faça o download do e-book
O Zen Budismo e as artes: os conceitos de wabi sabi, shunyata e não dualidade aplicados à criação artística
Artigo/comunicação (2018)
Arte e diversidade: anais do 2º Congresso Intersaberes em Arte, Museus e Inclusão/ 7ª Bienal Internacional de Arte Postal/ 10º Encontro Paraibano de Arteterapia
ISBN: 978-85-5722-160-4
Entre o erro criativo e a brasilidade
entrevista com Rafael Bacellar e Kino Lopes
(2020)
por Giovanni Vellozo
Conheça a "Dobradiça Enferrujada Discos"
selo musical independente do DF
(2020)
por Josuel Junior
Duo brasiliense explora sonoridades livres em disco fluído entre piano e guitarra
(2020)
por Giovanni Vellozo
Músicos brasilienses improvisam em compilação experimental
(2020)
por Angélica Albuquerque
As construções coletivas de Além do Líquido
(2020)
por Letícia Miranda
O corpo do som
a fluidez do improviso
(2019)
por Letícia Miranda
Podcast Musicóide (T2E11)
Free Jazz
(2018)
com Alexei Queiroz e Hugo Ribeiro
REC e a construção de seu primeiro disco
Free Jazz
(2017)
por Letícia Miranda